Em somatória, as dívidas chegam perto de 1 bilhão
A dívida pública de São Caetano entre 2021 e 2023, período que envolve parte do quarto mandato do prefeito José Auricchio Júnior (PSDB), mais que dobrou. O crescimento foi de 126%. Os débitos saltaram de R$327.577.213,10 para R$741.212.029,17. O cálculo considera, também, a contratação de empréstimos já aprovados e ainda não depositados na conta da Prefeitura. Os números foram compilados no Tesouro Nacional.
O alto endividamento da cidade, que tem orçamento projetado de R$ 2,43 bilhões para este ano, considera a tomada de crédito para realização de obras, a não modernização das fontes de receitas que basicamente estão concentradas em duas empresas, na Transpetro, divisão de logística e transportes da Petrobras, e na GM (General Motors). Com apenas 15 quilômetros quadrados, São Caetano tem pouco mais de 50% da sua área ocupada por edifícios.
Principal aposta da oposição na corrida pré-eleitoral contra o nome que terá as bênçãos de Auricchio, Fabio Palacio demonstra preocupação com a saúde financeira do município. “Se a cidade estivesse saudável e com a economia girando, não haveria a necessidade da tomada de tantos empréstimos. Hoje, São Caetano tem uma dívida de quase R$1 bilhão, tudo isso é resultado da falta de capacidade de investimentos”, analisa o pré-candidato.