Absurdo, esta é a palavra que define o atual governo de São Caetano chefiado por Tite Campanella (PL). Quando se fala em nova gestão espera-se que ela tenha identidade própria, mas não é isso que acontece, uma vez que José Auricchio Júnior (PSD) continua a “mandar” na cidade.
O “ajudante de ordens” de Auricchio, Fábio Mesquita Paz, que mesmo após a saída de seu chefe da Prefeitura continuou a exercer o cargo de Assessor Especial, ganhou um “upgrade” na carreira política, agora ele o titular da pasta de Governo, ou seja, em linhas gerais, chefe imediato de todos os outros secretários e responsável pela articulação com a Câmara.
Mas, os sinas de que Tite fez deu seu governo uma extensão da gestão Auricchio são, cada vez mais, evidentes. Além de manter boa parte do primeiro escalão de seu antecessor e padrinho político, recentemente trouxe de volta para a chefia de gabinete Bruno Vassari, que ocupou cargo nos últimos sete anos e foi eleito vereador em outubro.
Marisa Catalão, enquanto secretária da Saúde, produziu relatório do Pronto Cardio indicando a inviabilidade do projeto e falta de transparência na aplicação de emendas parlamentares na construção do equipamento que segue de portas fechadas. Por ter “dedurado” Auricchio foi punida. Perdeu o posto e acabou escondida na Fundação Pró-Memória.
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