Ossadas humanas amontoadas em sacos de lixo, gavetas mortuárias danificadas e com cadáveres expostos e caixões abandonados no tempo, além do odor do necrochorume (líquido produzido a partir da decomposição de corpos) são percebidos em todos os cantos do Cemitério Municipal de Diadema.
O local, que deveria ser a última morada daqueles que já partiram foi completamente abandonado pela gestão petista dos últimos quatro anos. Sob a gestão de José Filippi Júnior, a cidade acumulou série de problemas, em especial na área da saúde, com o Hospital Piraporinha lotado e com pacientes nos corredores.
Se o Poder Público não cuidou dos vivos, quem dirá dos mortos. A falta de gestão e fiscalização dos vereadores, em grande maioria governista, deu carta branca ao prefeito Filippi.
A ineficiente fiscalização tornou a cidade em uma verdadeira terra de ninguém. O prefeito apenas investia em marketing, além de gastar R$ 1 milhão com pintura dela fachada do Hospital Piraporinha.
Com a mudança de gestão tudo o que estava escondido apareceu. Cabe agora ao novo chefe do Executivo, Taka Yamauchi (MDB) colocar a casa em ordem.
FOTOS: Prefeitura de Diadema
