Doação de terreno para construção de moradias populares é aprovado pela Câmara de São Bernardo

É de conhecimento geral, que em grande parte das cidades do Brasil, as Câmaras Municipais são verdadeiros puxadinhos das prefeituras, em São Caetano do Sul, não é diferente e vereadores sempre dizem amém para quem está no comando da cidade, raras são as exceções. Os legisladores têm a função de fiscalizar os atos do chefe do Executivo e propor ações que de fato melhorem a vida das pessoas e fomente a economia com movimentos que atraiam novos negócios para o município. Em São Bernardo do Campo, por exemplo, todos os veadores, parecem que demostraram um pouco de empatia com a povo daquela localidade. O maior município da região do ABC há anos pouco ou nada faz para acabar com as favelas com foco em dar mais dignidade para o homem e a mulher trabalhadora, que por vezes, é obrigada a conviver em regiões sem qualquer infraestrutura, com o tráfico na porta de casa levando crianças para o descaminho, assim como correm risco de perderem tudo do dia para noite com uma chuva.

Desta vez, por unanimidade, ou seja, com votos de todos os vereadores, independentemente da coloração partidária, projeto da Prefeitura foi aprovado. O texto versava sobre a doação de um terreno na Estrada do Poney Club, 2.320, na periferia da cidade, para a construção de moradias populares, por meio do programa federal Minha Casa, Minha Vida.

O projeto autoriza a construção de três empreendimentos habitacionais (Jardim das Orquídeas IV, V e VI), que serão destinados para famílias com renda mensal de até três salários mínimos. A iniciativa é fruto de parceria entre o município e o governo federal, com recursos provenientes do FAR (Fundo de Arrendamento Residencial).

“A política deve ser pensada para melhorar a vida das pessoas, fazer das cidades lugares melhores para se viver, trabalhar e estudar. Deixar de lado bandeiras partidárias deveria fazer parte da rotina dos prefeitos, vereadores, deputados, senadores, governadores e presidente. É evidente, que pautas ideológicas, que ferem os bons costumes e princípios devem ser repelidos, mas projetos com relevância, para o bem comum, esses sim devem ser aprovados”, diz Marcelo Camargo, político e empresário.

Vale lembrar, que no Orçamento superior a R$ 2,5 bilhões para a próxima gestão da Prefeitura de São Caetano do Sul utilizar para tocar a cidade, a menor do ABC em termos territoriais, há o vergonho empenho de R$ 2.000 para habitação de interesse popular. Esta discrepância de valores, por exemplo, demonstra o quanto por aqui, o prefeito faz o que quer, com as bençãos dos legisladores. Há quem faça oposição, porém as críticas são destrutivas colocando à frente ideologias e pensamentos reprováveis, não para o bem comum.

Outro péssimo exemplo, os mesmos vereadores que aprovaram o Orçamento, não se opuseram à maldade do Executivo de remanejar mais de R$ 77 milhões de obras de combate às enchentes para pagar salários e abono dos servidores municipais de São Caetano, que trabalham e muito, para fazer desta cidade uma das melhores do Brasil. Faltar dinheiro em caixa para contas básicas mostra o quanto o não planejamento e ausência de fiscalização, podem levar uma cidade rica para o buraco. “Enquanto uns dormem, outros aproveitam para invadir propriedade alheia”, comenta Marcelo Camargo.

FOTO: Divulgação/Câmara de São Bernardo do Campo

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