Justiça determina e invasores devem deixar imóvel em São Caetano

A narrativa do bando que invadiu imóvel particular em São Caetano, com a alegação de criar abrigo para mulheres vítimas de violência, cai por terra e o intitulado Movimento Olga Benário está obrigado a deixar o local de forma voluntária, se não o fizer, a desocupação ocorrerá de forma coercitiva, ou seja, com uso da força policial.

A 4° Vara Cível de São Caetano, ontem à noite, deferiu a liminar e garantiu a reintegração de posse do imóvel situado à Rua José Benedetti, nº 652 à parte autora.

A determinação, no entanto, concede aos invasores o prazo de 15 dias, contados desta quarta-feira (22/01) para “desocupação voluntária”, caso não ocorra, segundo a Justiça, “fica autorizado o arrombamento e reforço policial, se necessários para o cumprimento do ato”.

A liminar foi concedida com base no relato da oficial de Justiça que descreveu o que observou: “No local, encontrei quatro pessoas, sendo dois rapazes e duas moças. Não havia crianças, idosos ou deficientes. Conversei com Maria Clara e Selma, que assim se identificaram, confirmaram que a requerida Layse Hiromy Yamauti, que não estava presente, é a responsável pelo movimento”.

A ausência de mulheres e crianças derruba a tese do grupo de que a invasão ao espaço seria para criar um abrigo para acolher justamente “mulheres e crianças vítimas de violência e em vulnerabilidade social”.

Layse Hiromy Yamauti, citada na ação judicial, reside em um sobrado no bairro Vila São Pedro, a poucos metros da UFABC (Universidade Federal do ABC).

Integrantes do movimento Olga Benário são filiados ou simpatizantes da UP (Unidade Popular), partido de extrema-esquerda que tem como principal liderança Amanda Bispo, ex-candidata derrotada à prefeitura de Mauá.

Bruna Biondi (Psol), vereadora de São Caetano do Sul, apoia o movimento. Ela e suas assessoras chegaram a gravar vídeos ao lado dos invasores em frente ao imóvel tomado pelos baderneiros.

 

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