São Caetano é a sexta cidade mais poluída do País em ranking global

A poluição atmosférica em São Caetano é descrita como silenciosa e prejudicial à saúde, afetando a qualidade de vida dos moradores.

São Caetano se destaca como a sexta cidade do Brasil com a qualidade do ar mais comprometida. Cada metro cúbico de oxigênio respirado pela população carrega uma carga de 15,9 microgramas de partículas de sujeira, excedendo em três vezes o parâmetro recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), conforme dados do estudo global World Air Quality, realizado pela IQAir com base em informações do ano anterior.

O estudo analisou dados de cerca de 30 mil estações de monitoramento em todo o mundo, considerando os poluentes mais comuns e seus impactos na saúde humana e no meio ambiente. No Brasil, foram avaliadas 38 cidades, incluindo 17 no estado de São Paulo. Xapuri, no Acre, lidera o ranking nacional, enquanto Osasco é a primeira paulista.

Apesar de possuir um território de 15 mil km², São Caetano é a terceira cidade do Brasil e a primeira do Grande ABC com maior proporção de moradores em apartamentos (52%) do que em casas térreas, de acordo com dados do último Censo do IBGE. A cidade também possui uma frota de 145.686 veículos, sendo 68% carros.

A geografia do município, localizado entre dois morros, contribui para a concentração de poluentes, juntamente com a movimentação intensa de veículos nas principais vias, como a Avenida dos Estados, a Anchieta e a Avenida Goiás.

A poluição atmosférica em São Caetano é descrita como silenciosa e prejudicial à saúde, afetando a qualidade de vida dos moradores. Marta Marcondes sugere que um programa eficaz de plantio de árvores em toda a área urbana poderia ajudar a filtrar as impurezas do ar e mitigar os efeitos da poluição.

Além de São Caetano, Mauá também enfrenta sérios problemas de poluição, com um dos níveis mais altos do país. A cidade apresenta concentração de partículas de sujeira acima dos padrões estabelecidos pela OMS, refletindo décadas de impactos na saúde da população. A médica endocrinologista Angela Zaccarelli destaca os efeitos negativos do Polo Petroquímico de Capuava na região, observando altas incidências de doenças respiratórias e de pele.

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