Uma família denuncia mais um suposto caso de imperícia ou erro médico na rede pública de saúde de São Caetano do Sul. A história é dramática e expõe como a condução de um serviço vital para a população não tem alguém técnico no comando das ações.
Uma criança de 11 anos, com histórico de convulsões, recentemente foi submetida à uma ressonância magnética no Atende Fácil da Saúde, unidade propagandeada pela atual administração como de excelência e referência, mas o laudo emitido pela empresa terceirizada pela prestação do serviço, pode estar errado.
A mãe da criança justifica, que como na USCA (Unidade de Saúde da Criança e do Adolescente) da prefeitura de São Caetano do Sul está sem neurologista, ela marcou uma consulta particular. O profissional médico ao ver as imagens deu um diagnóstico completamente diferente daquele apontado no laudo.
Ao retornar ao Atende Fácil com a opinião médica divergente, conversou com uma funcionária da unidade que ligou para o responsável pelo laudo, e segundo a funcionária, o médico admitiu vários problemas.
No entanto, a crítica situação não para aí. Diante do suposto erro, a Saúde de São Caetano quer uma carta do médico que pediu o exame, para que o laudo seja refeito, mas a profissional que solicitou a ressonância está afastada.
Já a empresa terceirizada, disse para a mãe que nada pode fazer.
“Enquanto uma sucessão de supostos erros acontecem e o jogo de empurra não termina, uma criança não tem o diagnóstico correto e o tratamento adequado. É lamentável. Um absurdo!”, diz Marcelo Camargo, político e empresário.
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Ressonância magnética foi marcada com lápis, por outro médico, para indicar divergência com o laudo emitido pela terceirizada.