O prefeito de São Caetano, Tite Campanella (PL), assim como o ex-chefe do Executivo Paulo Pinheiro, não se importa com o futuro de São Caetano e parece viver em uma bolha.
Mesmo diante de uma cidade endividada, caos na saúde e diversos outros problemas, entre eles obras não inauguradas e inconclusas, Tite não tem buscado ajuda externa para fazer a cidade andar.
Na semana passada, o governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), esteve em São Bernardo para entregar títulos de propriedade e apresentar uma unidade móvel da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) do Estado de São Paulo, mas o prefeito de São Caetano que só aparece em redes sociais para parabenizar amigos e políticos, preferiu se ausentar da agenda. Seria uma boa oportunidade de pedir ao titular do Palácio dos Bandeirantes recursos e outros investimentos para a cidade.
Na sexta-feira (9), o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, entidade colegiada que congrega as sete cidades da região, recebeu a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffman, e mais uma vez, Tite, talvez por vaidade ou por ideologia partidária, abriu mão de articular verbas para São Caetano. Para a agenda, o prefeito enviou o Chefe de Gabinete, Bruno Vassari, que segundo pessoas que acompanharam a reunião, entrou mudo e saiu calado.
Chama a atenção, que mesmo com uma cidade endividada, Tite paga mensalmente para estar no Consórcio 0,15% de sua receita corrente líquida, mas quando tem uma agenda importante para buscar apoio para São Caetano, o prefeito prefere não ir. Literalmente, joga-se dinheiro fora, justamente em um momento com problemas de fluxo de caixa.
Foto: Divulgação/Consórcio