Tite determina corte de gastos após herdar problemas de caixa

A vida do prefeito de São Caetano do Sul, Tite Campanella (PL), não está sendo fácil neste primeiro mês de mandato. Além de receber um parque, o Linear Kennedy, cheio de problemas, agora, o chefe do Executivo tem que decretar medidas que forcem a máquina pública a reduzir gastos em 12%.

Além de cortar na carne, a gestão quer revisar todos os contratos e reduzir os custos em 20%. Horas extras e nomeação de concursados ficam proibidos.

Com as medidas, a gestão espera economizar neste ano R$ 150 milhões.

Tite herdou do seu sucessor, José Auricchio Júnior (PSD), segundo a oposição, problemas nas finanças. Nos primeiros três meses do ano passado a cidade tinha uma dívida de R$ 741,2 milhões. Em novembro de 2024, Auricchio conseguiu autorização da Câmara para tirar de obras de infraestrutura e combate às enchentes R$ 77 milhões, valor este para honrar com pagamentos de 13°, salários e precatórios.

“Essa decisão (de cortar gastos) foi tomada diante do cenário econômico desafiador, caracterizado por inflação elevada, juros altos e revisão em baixa do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto)”, traz trecho de nota divulgada pela Prefeitura à imprensa.

Os decretos também tem por objetivo, segundo o Palácio da Cerâmica, reduzir o endividamento público, garantir estabilidade financeira do município e aumentar a confiança de investidores e credores”, trouxe mais um trecho do texto apresentado aos veículos de comunicação da região.

Em nota, a gestão ainda explicou que “a redução de despesas será conduzida de forma criteriosa, priorizando áreas estratégicas como Saúde, Educação e Segurança, para minimizar os impactos sobre a população”.

FOTO: Gabriela Gonçalves/PMSCS

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