Tite esconde Marisa Catalão após relatório do Pronto Cardio

O prefeito de São Caetano, Tite Campanella (PL), iniciou mudanças no primeiro escalão do governo, no entanto, ao invés de mostrar identidade própria tem cada vez mais demonstrado proximidade com o ex-chefe do Executivo, José Auricchio Júnior (PSD), que deixou quase R$ 1 bilhão em dívidas. Uma das provas de que o governo é de continuidade é a manutenção de Marisa Catalão no primeiro escalão.

A agora ex-titular da Saúde, responsável por produzir relatório do Pronto Cardio, assume o comando da Fundação Pró-Memória. Por lá ficará longe dos holofotes.

O documento sobre aquele que deveria ser o pronto-socorro cardiológico mostrou problemas na execução do projeto, o que pode ser observado com a unidade fechada, e levantou suspeitas sobre a aplicação de recursos oriundos de emendas parlamentares enviadas pelo deputado estadual Thiago Auricchio (PL), filho do ex-prefeito.

Demitir Marisa Catalão pegaria mal, afinal deixaria claro o descontentamento do prefeito com a elaboração do documento.

Entretanto, Tite tem mostrado duas caras. A de que que segue fiel a Auricchio, mas para a sociedade demonstra rompimento. Ao esconder Marisa na Fundação Pró-Memória, atende aos dois lados.

A população de São Caetano é politizada e já entendeu o jogo e tem cobrado do governo trabalho e identidade.

Os problemas na Saúde continuam, a exemplo das queixas de demora e falta de humanização na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e no Hospital de Emergências Albert Sabin, o pronto-socorro da cidade. Além disso, o Pronto Cardio, segue fechado e sem uma definição sobre o que vai funcionar no local.

 

 

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